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domingo, 25 de março de 2018

DNA na Prática Forense


O exame do perfil de DNA possui as mais variadas aplicações judiciais e também é aplicado para casos de paternidade, determinação de sucessão de bens por herança, identificação de cadáveres, dentre outros. A caracterização do material biológico tem por objetivo limitar ou reduzir o número de indivíduos que poderiam ser a fonte do material. Isto só é possível porque o DNA possui todas as informações genéticas de um indivíduo, essas informações são determinadas pela sequência com que as bases nitrogenadas ( A,C,G,T ) estão dispostas nos cromossomos e estas sequências variam de indivíduo para indivíduo. O perfil do DNA é obtido através da análise do material genético do suspeito, procedimento este que inclui sete etapas: coletam-se amostras de material orgânico que possuam células nucleadas ( saliva, sêmen, pelos, dentes, ossos ou outro tecido celular ou fluido ). Isola-se o DNA, que deve ser extraído das células ou tecido da amostra, corta-se o mesmo com uma enzima de restrição, sendo as enzimas HIND III e Eco RI as mais utilizadas. Os fragmentos obtidos após o corte devem ser separados e ordenados por tamanho através da técnica de eletroforese. Após a amplificação do DNA ( realizada pela PCR ), uma análise comparativa do DNA das amostras é feita, e através de cálculos estatísticos emite-se um relatório com o laudo requerido.

VELOSO, Cibele¹; LOPES, Clabian Úrsula F.C.H.²; OLIVEIRA, Fabiana Bráz de²; BOTINHA, Fabiana da Silva², ALMEIDA, Fernanda Cristina²; SOUZA, Lidiane Guimarães²; CÂMARA, Luana de Almeida²; GAVIÃO, Patrícia Araújo Barreto². In: IV Semana do Meio Ambiente, 2005, Betim. Anais. Meio Ambiente e Saúde, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 15 a 18 de julho de 2005, Betim.



¹Docente. ²Graduando Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. (fasbbotinha@yahoo.com.br)

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